quinta-feira, 14 de março de 2013

poesia


DELÍRIO


by Nilson Octávio (Notas) on Sábado, 14 de janeiro de 2012 às 

18:15
Se louco eu fosse
Viveria um eterno exílio
Como louco não sou
Te tenho como delírio

Quando longe de mim,
Teu cheiro eu sinto
Tua voz eu escuto,
Ah sanidade dilacerante!
Faz de mim um maluco...

São as mesmas
Roupas que ainda uso
Maltrapilho e sem banho
Sem ti, no ninho
Me sinto quase um estranho...

Sanidade e loucura, apenas são
Diferentes estados de percepção
Na primeira, as vozes são chatas
Na segunda, viram canção...
(Nilson Octávio)

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