quarta-feira, 3 de julho de 2013

curiosidade

O que causa olheiras?

Publicado em 30/06/2013 | Autor: Luana Vignon

O aspecto escuro das olheiras é resultado do acumulo de melanina na região localizada abaixo dos olhos e da dilatação dos vasos sanguíneos da pele das pálpebras. A melanina é o pigmento escuro da pele e sua produção pode ser estimulada pela exposição excessiva ao sol.

A pele ao redor dos olhos é extremamente delicada e fina, por isso marcas e irregularidades e manchas escuras aparecem com tanta facilidade.

Nos casos de predisposição genética, as mulheres morenas são mais as atingidas.

Em situações de falta de sono ou estresse, as olheiras estão relacionadas à tensão do tecido conjuntivo que reveste a pálpebra inferior, nele existe uma camada adiposa que sustenta e mantém a pele esticada. Quando a camada de gordura diminui, a pele fica ligeiramente enrugada e assume uma coloração mais escura.

Levando todos esses fatores em consideração, podemos concluir que mulheres morenas e magras tendem a sofrer mais com a presença das olheiras, mas trata-se de uma alteração estética comum à todos os indivíduos, incluindo homens.

Para evitar o aparecimento de olheiras recomenda-se o uso de filtro solar no rosto, sono tranquilo e boa alimentação.

notícia

No país famoso por exportar top models como Gisele Bündchen, a imagem da brasileira "real" está começando a mudar.
Muitas mulheres consideradas acima do peso estão enfrentando o preconceito e lutando para mudar o estereótipo da mulher brasileira.
E é a moda que está ajudando a impulsionar essa reviravolta no comportamento das gordinhas. Nos últimos dois anos, o mercado de roupas plus size viveu um boom e hoje já movimenta R$ 4,5 milhões por ano.
Cleo Fernandes
Modelo desfila no Fashion Weekend Plus Size, em São Paulo
Algumas marcas passaram a se dedicar apenas a esse mercado e hoje registram um crescimento anual de 30%.
O nicho também foi percebido por grandes lojas de departamento, que agora dedicam alas inteiras para roupas com numeração grande. A tendência também chegou à internet, com a criação de um comércio online dedicado apenas à moda plus size.
Mas as gordinhas brasileiras admitem que ainda têm um longo caminho para vencer o preconceito.

"É claro que a saúde é importante e que a obesidade é um quadro de risco, mas o que não se entende por aqui é que a estética é um direito e não um crime", diz a psicanalista carioca Joana de Vilhena Novaes. "E assim se coloca os gordinhos em um estado de invisibilidade, de exclusão."

texto

Júlia está morando em Portugal e ficará mais dois anos para terminar o doutorado... louquinha de pedra... rsrs....

segunda-feira, 1 de julho de 2013

[Sobrevivência]

Imaginem a sensação: o Kenny abre a página do Jornal de Notícias - publicação diária daqui de Portugal - e lê que duas pessoas morreram por correntes no Rio Douro no dia anterior. Ele corre para ver o facebook meu e a da Cris, tentando ver se as pessoas identificadas na matéria são duas estudantes brasileiras que estão cá em Portugal. Ele lê: sobrevivemos! e respira aliviado por ainda não estar na hora do nosso enterro.

Fato verídico, foi assim que aconteceu na última sexta-feira!

Continuando a saga de ocupação do Rio Douro, depois de saltar da ponte fizemos essa outra aventura. E, ao contrário do que possa parecer, essa foi ainda mais perigosa do que a outra hahaha.

A ideia surgiu do Segundo, que é João Pessoa, na Paraíba e disse que durante o verão eles têm o hábito de descer os rios em cima de câmaras de pneus cheias, tipo boias. Achamos sensacional a proposta de fazer isso no Rio Douro e começamos a saga para chamar pessoas, encontrar as boias mais baratas quanto fosse possível e escolher um dia de calor intenso.

Começamos com a ideia de descer a partir da Ponte D. Luis, que é onde fica a Ribeira, e seguir a correnteza rumo a Foz do Douro, chegando no Oceano Atlântico. As pessoas começaram a chamar a gente de louco, dizendo que a corrente nos levaria para alto mar e que não conseguiríamos nadar até a praia.

Ocorreu uma reformulação dos planos e decidimos vir de uma ponte mais longe do mar, seguindo em direção à Ribeira.

Ainda assim, inúmeros portugueses diziam que não devíamos fazer isso, que o Rio Douro é perigoso, porque tem fundões, redemoinhos e correntes, e que além disso é sujo e tudo mais... Encheram os nossos ouvidos com preocupações que não atingiram ninguém, porque a teimosia em seguir com o plano e a vontade de flutuar no rio era muito maior.

E foi assim que no dia seguinte em que eu pulei, na última sexta-feira, fomos 10 pessoas (entre brasileiros, polacos e tchecos) - com exceção do Segundo, que não conseguimos encontrar - colocar a ideia em prática.


Nos encontramos na Estação São Bento e fomos de autocarro (ônibus) para a Ponte do Freixo. Esta ponte é a quinta que liga o Porto à Gaia, contando a partir do oceano. Dali vimos que a correnteza, ao contrário do que pretendíamos, estava no sentido contrário. O vento e a água seguiam de oeste para leste e não em direção ao mar. Decidimos ir mesmo assim, e seguir nadando com as boias e colchões que tínhamos comprado!

Caminhamos abaixo de um sol absurdamente quente por 1,5 km, passando por duas pontes até chegar no ponto onde descemos. A ponte D. Maria é a terceira na mesma contagem. Chegamos no Rio por umas escadas que existem na lateral do rio e descemos.


Nadamos contra a corrente por 1,5 km (também!) até chegar na Ribeira. Nesse percurso, passavam os barcos criando balanço na água e atrapalhando o processo; passamos por três pontes - D. Maria, Infante e D. Luis -; e nadamos mais do que imaginávamos. Detalhe: no grupo tinham duas meninas que não sabiam nadar hahahahahaha!

Quem estava nos esperando na Ribeira, a Tatá, a Regina e outros viram primeiro uma lancha da Guarda Marítima passar. Se apavoraram achando que era pra gente, mas depois pensaram que não caberíamos os 10 dentro da lancha. Alguns minutos depois passa uma lancha maior com os Salva-vidas. Apavoram hahahahaha! Já era tudo para tentar evitar a notícia que o Kenny leu no dia seguinte.

Mas claro que na hora em que decidimos fazer tudo isso e que fomos para o Rio ainda não sabíamos da morte dessas duas pessoas. E o pior de tudo é que no final de semana morreram mais dois.
Sim, sabemos que fomos loucos, mas só agora. E o melhor de tudo é que estamos todos bem e que agora temos mais uma história para contar!

No final, mesmo contrariando todo o bom senso todos os portugueses conseguimos chegar à Ribeira. A sensação era de não ter mais pernas de tanta força que tivemos que fazer, mas também de satisfação por termos conseguido chegar.


vídeo


quem não conseguir entrar no link, copia e coloca no endereço ou no google.

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