sábado, 11 de maio de 2013

crônica

A diferença do primeiro, segundo e terceiro filho

Além da gente ter três filhos completamente diferentes uns dos outros, também oferecemos um tratamento diferenciado para cada um, tendo em vista a experiência e a maturidade (ou não) dos pais.

Banho do primeiro filho

Pai, mãe, avós reunidos para ver o banho do primeiro filho.
Filmadora (na época, ainda com fio), máquina (não digital), termômetro da Lillo (para ver quando a água estava tépida.... ).

Coloca a criança na água, flashs, comentários, sabonete, shamppo, condicionador, sensação que eles vão escapar das nossas mãos... tensão geral...

Após o banho, vamos direto ao álbum da criança e marcamos o dia, a hora, quem estava presente, as reações do bebê diante da água e por aí vai....

Banho do segundo filho

Pai e mãe.... os avós não vieram para ver o banho do segundo filho.
A filmadora está descarregada, apenas a máquina fotográfica irá registrar o momento, eis que ainda faltam  3 "poses"... 

O termômetro da Lillo, quebrado.... contudo, segundo os antigos, mede-se a temperatura da água com o cotovelo...

Coloca a criança na água, bate-se 3 fotos, a criança desliza um pouco das mãos..... mas nada disso é problema.... só um rápido susto...

Após o banho, não vamos direto ao álbum do bebê para registrar o banho, nem a data, nem a hora, muito menos as reações do bebê diante da água..... 

Depois a gente registra... afinal, o segundo filho tem que tomar banho também.... 

Banho do terceiro filho (no caso, da filha)

Pai e mãe.... e os dois filhos, um no colo quase dormindo e o outro chorando com sono, grudado nas nossas pernas..... assim é o cenário do banho do terceiro filho.
A filmadora está estragada e a máquina fotográfica está sem filme para registrar o momento...

O termômetro da Lillo nem existe mais e já sabemos a temperatura ideal da água...

Coloca a criança na água. Se os olhinhos se encherem de lágrimas e ela resmungar, é sinal que a água está quente.

O bebê escorrega da mão, mas sem problemas, afinal eles ficaram 9 meses dentro da água.... gargalhadas...

Após o banho, nem pensar em registro no álbum da criança, mesmo porque nem começamos a preencher nada do álbum dela ainda....

Os três precisam dormir..... essa é nossa função agora.....

(Márcia Mendonça Ruhland) 




foto


Festa no Ito Lueneberg: meu marido acompanhado de 4 mulheres especiais...
Vanessa, Nenem e Anitas...

cozinha


Pavê fácil de amendoim



Ingredientes


2 colheres (sopa) de manteiga amolecida
  • 3 xícaras de açúcar
  • 2 gemas
  • 1 xícara de amendoim moído
  • 2 xícaras de chantilly pronto
  • 1/2 xícara de leite
  • 1 pacote de biscoito maisena
  • 1/2 xícara de amendoim moído para polvilhar por cima



Modo de preparo



Prep: 40 minTempo adicional: 4 horas, na geladeira

poesia


INFÂNCIA


por Marcia Mendonça Ruhland (Notas) em Sexta, 15 de julho de 2011 às 21:53
Uma das metamorfoses mais incríveis que vivenciei, quando pequena, foi ver minha mãe com a batedeira na mão transformar a clara em neve.
Via naquilo um verdadeiro milagre, uma fascinante magia, uma eterna interrogação.
E olha, que já havia descoberto outras coisas.....
Vi meu pai se transformar em Papai Noel;
Consegui sentir o tal cheiro de Natal, que minha mãe tanto falava, quando dezembro se aproximava.
Descobri que professores erravam;
que haviam brigas entre familiares;
que só as outras mães deixavam seus filhos tomar banho de chuva;
que nossos pais não eram perfeitos...
que nossos avós eram mais que perfeitos...
que o palhaço nem sempre era feliz...
que ao viajar de carro, a gente nunca chegava;
que o sabor de férias do ano letivo era incomparável com qualquer outro gosto...
que o dia de aniversário da gente tinha cara de aniversário da gente....
que a dor de garganta me provocava um incontido desejo de tomar sorvete;
que cegonha até existia, mas não para trazer bebês;
que quando a "festinha" ficava boa, eu era a primeira a ir embora;
que coelho não trazia ovos;
que a fadinha do dente de leite era minha mãe;
que quem colocava ovos era a galinha;
que milho verde era amarelo;
que não existia quilômetro redondo;
que a comunhão era sempre a primeira;
que mães chamavam o boi da cara preta, mas eles não vinham;
que "aqueles" filhos dos amigos dos nossos pais dificilmente seriam nossos amigos;
que estudar era bem melhor que trabalhar;
que o primeiro amor era quase sempre impossível;
que o cabelo estava sempre embaraçado na hora de pentear;
que minha mãe não sabia cortar franjas;
que quando meu pai dizia: "isso não vai dar certo", não dava certo;
que as "palavrinhas mágicas" nos davam créditos prá vida;
que quando adormecíamos no carro, eramos levados no colo até a cama;
que bolas de sabão duravam muito pouco....
e que balões de festa sempre estouravam...
Contudo, até hoje ainda me surpreendo ao observar a clara do ovo se transformar em neve....
(Marcia Mendonça Ruhland)

frase


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do facbook