quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

poesia


SER

por Marcia Mendonça Ruhland, Sábado, 17 de setembro de 2011 às 17:17 ·
"To be or not to be, that's the question"
(William Shakespeare)

Ser

Quando sou como verbo, eu existo.

Como substantivo, eu sou.

Existo e sou com significados diferentes.

Sou e existo como sinônimos.

Sou a história,
a travessia,
a identidade, e
a filosofia.

Sou ser humano,
ser gentil,
e quando preciso,
sou hostil.

Sou ser terrestre,
ser feliz,
ser amável, e
sempre aprendiz.

Sou capaz,
sou saudável,
sou amiga, e
indomável.

Amo e sou amada,
sou mulher e sou criança,
sou ser temeroso,
sou ser esperança.

Ser espécie,
ser ocidental,
ser homo sapiens,
ser fundamental.

Sou a lógica,
sou a filha,
sou continente, e
sou ilha.

Sou ser planeta,
sou ser infinito,
sou silêncio, e
sou o grito.

Sou ser alado,
ser gente,
ser particular, e
ser urgente.

Sou ser entidade,
e ser predicação,
ser objeto, e
ser ação.

Ser falível,
infalível,
ser pessoa, e
incompreensível.

Ser civilização,
ser particular,
ser indivíduo, e
ser ímpar.

Ser oceano,
ser atmosfera,
ser outono, inverno,
ser verão e primavera.

Sou a a lógica,
sou razão,
sou imprecisa
sou coração.

Sou terra,
sou ar,
sou céu, e
sou mar....

Apenas SOU!
(Márcia Mendonça Ruhland)


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