O caminho ilícito do marfim africano até o patrimônio cultural chinês
Corrupção e tráfico alimentam comércio ilegal de marfim
Investidores chineses o consagraram como 'ouro
branco'. Escultores e colecionadores preferem o
termo 'pedra preciosa orgânica'. Os
contrabandistas, no entanto, usam, um nome
terrivelmente direto para as presas recém-
colhidas do elefante africano e que vão parar
neste remoto posto avançado de negociação na
fronteira vietnamita.
'Nós os chamamos de dentes sangrentos',
disse Xing, fabricante de móveis e traficante de
marfim, que é parte de um negócio sombrio que
ressuscitou reivindicações pela proibição
internacional total das vendas de marfim.
Para ultraje dos grupos de conservação que
tentam impedir o massacre dos elefantes
africanos e para o constrangimento das agências
policiais chinesas, o negócio próspero do marfim
de Xing é apenas uma gota no rastro de sangue
que se estende da África, pelo ar, mar e terra, até
os showrooms chineses e às coleções
particulares.
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